sexta-feira, 3 de junho de 2016

FESTA DO CORPO DO SENHOR


 Inexcedível foi o brilhantismo com que o povo católico de Maceió na quinta-feira passada, dia 26 de maio, celebrou a festa do Corpo e Sangue do Senhor, o mistério com que a Igreja Católica celebra a Divina Eucaristia, instituída por Jesus Cristo, para sua permanente presença entre os homens, sob as aparências do Pão e do Vinho. É a festa conhecida por muito tempo com o nome latino de Corpus Christi.
                Além das missas solenes em todas as paróquias da diocese, o ponto alto da celebração, em nível diocesano, foi a procissão da tarde, saindo da Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, com a piedosa participação de todas as paróquias de  Maceió. Sob a presidência do Sr. Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, e a larga presença dos sacerdotes de Maceió, a procissão eucarística teve sete interrupções durante o trajeto, com uma oração especial, dirigida por um dos párocos da capital e com a bênção do Santíssimo Sacramento, dada pelo Sr. Arcebispo, que conduzia o ostensório de arte colonial, com a hóstia consagrada.
                Seguindo-se a tradição, o encerramento da procissão deu-se na Praça dos Martírios, uma das mais belas e maiores das praças de nossa capital, emoldurada que é pela Igreja do Bom Jesus dos Martírios e pelo antigo Palácio do Governo, hoje Museu do Estado. Foi celebrada a Santa Missa de encerramento pelo Sr. Arcebispo, Dom Muniz, que na homilia aproveitou, entre outros assuntos, para fazer um pedido às autoridades de nosso Estado em favor das classes, que estão em greve, em busca de melhores salários.
                Calcula-se em 30 mil a 40 mil o número dos participantes no encerramento na praça, que vibraram com aclamações e preces, conduzidas pelo diretor do jornal O Semeador,  Pe. Luiz Antônio, um dos dirigentes da PASCOM, pastoral da comunicação da Arquidiocese.
                Os alunos da Casa Dom Bosco, tendo à frente seu diretor o Padre Tito Regis Rodrigues, acompanharam piedosamente a procissão eucarística. Este ano, tive também  a felicidade de  participar do encerramento da procissão e rezar com o Povo de Deus, presente na praça, pedindo ao Senhor “os Padres de que Alagoas precisa”, conhecida jaculatória de meus tempos de arcebispo metropolitano. Pela gentileza do Sr. Arcebispo, foi também lembrada a data de meu aniversário natalício, ocorrida na véspera.
Esta, que é uma das mais solenes festas da liturgia da Igreja,  foi instituída pelo Papa Urbano 4º em 11 de agosto de 1264. O texto da Missa e do Ofício Divino foi composto, por determinação do Papa, por um dos maiores teólogos da Igreja em todos os tempos, o santo da Eucaristia, São Tomas de Aquino.
                Foi realmente uma bela e piedosa festa eucarística de nossa Arquidiocese.






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