No pleno
exercício de seu direito democrático, o povo brasileiro, neste domingo 2, foi às
urnas para escolher seus dirigentes em nível municipal.
Não é
verdade o que escreveu o alemão Fr. von Schiller em seu Demetrius: “Os votos deviam ser pesados e não contados.” O voto do
pobre, do não-letrado, vale tanto quanto o voto do doutor, do rico e do
poderoso. Assim é, ou deve ser a democracia. Com fina ironia, escreveu
Chesterton em 1931 no New York Times: “Democracia
significa governo dos sem-educação, enquanto que aristocracia significa governo
dos mal-educados.”
É pelo voto,
popular e livre, que o povo exerce seu direito de escolha de seus dirigentes.
No caso desta semana, o povo escolheu aqueles
que mais de perto devem trabalhar pelas necessidades imediatas de seu
município, o que podemos resumir em segurança, saúde, educação e mobilidade,
que ó transporte público.
O voto devia
olhar não a propaganda que foi feita, tantas vezes enganosa, mas a real
qualidade dos candidatos e, sobretudo, se já exerceram alguma função pública,
como é que se comportaram nela. Com frequência nesse nosso Brasil, nós vemos
péssimos governantes e corruptos legisladores serem reeleitos inúmeras vezes e
se perpetuarem no poder, sempre enganando o povo com promessas falaciosas.
As eleições
são a grande oportunidade, de que o povo dispõe, para mudar a situação social e política, nesse
caso, em seu município. É o interesse e o bem-estar de sua família que estão em
jogo. São os seus direitos à saúde pública, à educação de qualidade, à
segurança eficiente e à mobilidade digna e segura, que o eleitor consciente
deve exercer com coragem, livre e independente da propaganda política, tantas
vezes enganosa.
Como
cristãos, pedimos que a Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, proteja e
abençoe os eleitos para felicidade e bem-estar de todo o nosso povo, sobretudo
os pobres e humildes, que não têm força nem amparo para fazer respeitar seus
direitos.