Para os meus " vinte e
cinco leitores" (chiste do grande escritor italiano Alexandre Manzoni -1785-1873...) quero reproduzir hoje
interessante trecho de um livro de reflexões de uma mãe cristã, intitulado "Diário de uma Mãe". A autora é Ana Inês Ribeiro, irmã mais velha de 10 filhos. De seus 13 filhos, um foi
Inspetor (Provincial) Salesiano do Nordeste, hoje é Diretor da Obra Salesiana do Recife-Boa Vista e exerce
intenso apostolado de comunicação pelo rádio e em shows-mensagens por todo o Brasil - é o Pe. João Carlos Ribeiro; outro é o Prof. Luiz Alberto, pró-reitor
do campus de Nazaré da UPE.
Ana Inês foi professora primária em vários engenhos da Mata Sul de Pernambuco, onde seu esposo,
João, era plantador de cana e
depois, pequeno proprietário agrícola. Ana, com boa formação
cristã vivida nas comunidades de
base e nos encontros de formação para evangelizadores,
desenvolveu verdadeira paixão pela leitura e escrever
cartas e reflexões. Diz ela: "Quando
ainda namorava com João, cheguei a escrever 66
cartas no mesmo ano. Sempre recebo agendas e cadernos e tem sido neles que
escrevo minhas reflexões. Como já tenho muitos escritos, vez por outra dou para meus filhos,
caso eles queiram ler..."
O capítulo, que escolhi traz o sugestivo título "A Bíblia e o celular". É fruto de suas pesquisas e muito interessante. Ei- lo:
"Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o
nosso celular? E se sempre carregássemos nossa Bíblia no bolso ou na bolsa? E se déssemos umas olhadas nela várias
vezes ao dia? E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa ou no escritório...? E se a usássemos para enviar mensagens
aos nossos amigos? E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela? E se déssemos de presente às crianças? E se a usássemos quando viajamos? E se
lançássemos mão dela em caso de emergência?
Diversamente do celular, a Bíblia não fica "sem sinal". Ela "pega" em
qualquer lugar. Não é preciso preocupar-se com a falta de crédito, porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não
cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida."
O capítulo ainda traz "os telefones de emergência" dos quais vou citar só alguns.
" Quando você estiver nervoso - ligue salmo
51; quando preocupado, ligue Mateus, 6, 19; quando em perigo, ligue salmo 91;
quando solitário e com medo, salmo 23;
quando se tsentir triste e sozinho, ligue Romanos, 8, 31-39."
O exemplar do livro de Ana Inês Ribeiro, que me foi oferecido, trazia a mais apropriada
das motivações: "Quanta coisa bonita
uma mãe cristã pode nos ensinar!"
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