De uns tempos para cá, começou-se a falar em “ideologia de gênero”.
Mas o que é isso, afinal? Que importância tem em nosso cotidiano? Que repercussão essa tal ideologia terá, se
aplicada, na formação de nossa
juventude? E afinal, que efeitos esse conceito poderia trazer, se transformado
em lei, como pretendem seus fautores mais avançados, para nossa sociedade, que
se pretende cristâ?
É simples e estarrecedor ao mesmo tempo. A tal ideologia de gênero, por incrível que
pareça, pretende afirmar que a distinção entre os sexos deve ser uma mera
escolha de cada um, independentemente de seu aparelho genital, de sua psicologia específica, de seus gostos
e aptidões, que distinguem e sempre distinguirão o homem da mulher e
vice-versa.
Assim, a criança
desde seus verdes anos, iria escolher se quer ser menino ou menina, homem ou
mulher, sem nada influirem nesta escolha seus órgãos genitais, suas naturais
tendências e inclinações. Ninguém nasce homem ou mulher, dizem eles, mas ao
longo da vida, vai escolher sua própria identidade. Gênero -dizem – é uma construção pessoal, auto-definida e
ninguém deve se identificar como homem ou mulher, mas terá que inventar,
definir sua própria identidade. Em consequência disso, se ensina que a família
é uma instituição antiquada. Os tempos
mudaram – afirmam – e precisamos “abrir a cabeça”.
O perigo que se
corre atualmente é que essa tal “ideologia de gênero” possa ser por força de
lei ensinada nas escolas públicas. Desde o ano de 2012, mais de quinze projetos
de lei foram apresentados
no Congresso Nacional, tentando aprovar
esta aberração nas escolas públicas do Brasil. Assim, nossas crianças iriam aprender
que elas não nascem meninos ou meninas, mas devem livremente optar por um
gênero para si mesmas. Em 2014 – informa o jornal da Arquidiocese do Rio – o
Congresso Nacional retirou do Plano Nacional de Educação, em 25 de julho
daquele ano, todas as menções da tal “ideologia de gênero”. Este Plano foi aprovado
pela Presidente da República com a lei 13.005. No entanto, o Fórum Nacional de
Educação, desconsiderando a autoridade do Congresso Nacional publicou, em
novembro de 2014, um texto a ser apresentado aos Estados e municípios da
Federação, contendo os mesmos termos rejeitados no Congresso Nacional. O texto
inclui mais de trinta vezes as equívocas expressões “identidade de gênero” e
“orientação sexual”.
Com o pretexto de
combater a discriminação da mulher e dos homossexuais, os fautores da tal
“ideologia de gênero” o que desejam
mesmo é desconstruir a
instituição familiar, modificando o conceito cristão de pai e mãe, de filho e
filha, do casamento, do sentido religioso da família e de tudo o que compõe
seus reais valores. Assim, pretendem destruir o edifício da família no sentido
cristão, desconstruindo as idéias religiosas sobre sexo, família e sociedade.
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